O que é E-commerce? Torne-se um expert no assunto!

O que é E-commerce? Torne-se um expert no assunto!

E-commerce, por vezes chamado de comércio eletrônico, nada mais é do que a modalidade de se fazer vendas pela internet através de dispositivos eletrônicos, tais como computadores, tablets e smartphones.

Basicamente, é um tipo de comércio aonde se exclui a real necessidade de ir a uma loja física para adquirir um produto, uma vez que no comercio eletrônico você pode fazer isso sem ter que sair do conforto da sua casa.

Sendo uma palavra que está em alta, entender o que é e-commerce é essencial para quem possui ou pretende ter algum tipo de negócio no mundo digital. O problema, é que embora muita gente acredite saber o que é de fato um e-commerce, na verdade há uma definição incorreta a respeito do assunto.

Para muitos, de forma geral, e-commerce é qualquer tipo de comércio digital, onde são realizadas as vendas de produtos e/ou serviços. No entanto, o e-commerce não é definido apenas como um comércio eletrônico, o seu conceito vai muito além disso.

Para te ajudar a entender de forma clara, fizemos esse artigo para você aprender o que é e-commerce, e quais são os benefícios que esse tipo de comércio pode te proporcionar.

O que iremos aprender hoje?

O que é um e-commerce?

E-commerce, traduzido para o bom e velho português, significa comércio eletrônico, e como dito anteriormente no começo deste artigo, diz a respeito a uma modalidade capaz de realizar vendas pela internet.

Vale ressaltar que o termo e-commerce na verdade é um conceito de se realizar vendas pela internet – diferente do que muita gente pensa, que e-commerce, na verdade, é sinônimo é ter uma loja virtual.

Isso porque, existem várias maneiras de se vender pela internet e você não precisa possuir uma loja virtual própria para começar a fazer e-commerce (a vender online), você pode simplesmente optar por utilizar um marketplace.

Diferenças entre o que é e-commerce, marketplace e loja virtual

Loja virtual, loja online, shopping online ou marketplaces são termos completamente distintos uns dos outros, mas todos se enquadram na categoria de e-commerce (Comercio eletrônico, pois a venda se dá totalmente online), logo todos são considerados e-commerces.

É claro que quando eu digo “Eu vou criar um e-commerce”, subentende-se de que na verdade eu vou construir uma loja virtual para começar a vender pela internet, ou talvez até mesmo um marketplace.

Portanto, se você quer começar a vender pela internet e não sabe exatamente como, o termo mais correto seria: “Vou começar um e-commerce” e não “Vou criar um e-commerce”, porque assim, dá se a ideia de que você vai construir uma loja virtual ou um marketplace.

Ou seja: Assim como o termo “Objeto” refere-se a qualquer coisa material que pode ser percebido pelos sentidos, e isso engloba desde uma simples caneta até mesas, cadeiras, sapatos e afins, o termo e-commerce engloba todos os tipos de transações e vendas que são realizadas pela internet (Lojas virtuais e Marketplaces).

Para ter um e-commerce de sucesso é necessário que haja um bom investimento no marketing digital. Pois com a alta concorrência que há no mundo virtual, é necessário oferecer conteúdos relevantes e de alta qualidade para o público, além de oferecer uma excelente experiência de compra.

A história do e-commerce no mundo

Antigamente, bem antes do advento da internet, quando você queria comprar alguma coisa do seu interesse, exista apenas duas formas de fazer isso que ainda permeiam até hoje, que são:

  • Ir até uma loja física;
  • Ou realizar a compra pelo telefone;

Mas com a chegada da internet, mais especificamente quando ela ainda não tinha esse nome (Era chamada de Arpanet) que o comercio eletrônico começou a fazer as suas primeiras aparições.

A primeira transação de e-commerce foi a maconha

Sim, foi isso mesmo que você leu e o título não está errado, a história dessa transação está contida em diversos livros de e-commerce.

Tudo começou no início dos anos 70, quando alguns estudantes da faculdade de Stanford e do MIT usaram uma das contas da ARPAnet (tecnologia que mais tarde se transformou na internet) para vender pequenas quantidades de maconha entre si.

E foi assim que ocorreu a primeira transação de e-commerce do mundo – isto é, quando e-commerce ainda não era conhecido como e-commerce.

É importante ressaltar que essas transações não envolveram nenhum tipo de pagamento online (diferente dos dias atuais), em vez disso, os alunos usavam o as contas da ARPAnet somente para facilitar a divulgação do negócio, para que mais tarde pudessem marcar um local para efetuar a troca e a entrega do dinheiro.

Michael Aldrich e o VideoTex

Viajando agora para o ano de 1979, um empreendedor/inventor e influente executivo na área de TI (Tecnologia da Informação), chamado Michael Aldrich, apresentou um projeto capaz de realizar compras online chamado Videotex.

O projeto nada mais era do que uma simples televisão que tinha sido previamente modificada e se parecia muito com um computador de mesa.

Michael Aldrich e o VideoTex

Segunda Michael Aldrich, a ideia do Videotex surgiu quando sua esposa o “obrigou”, a ir ao supermercado da região fazer compras – coisa que acontecida toda semana.

Devido a suas lamentações semanais, visto ele já não estava aguentando mais ir ao mercado toda semana, Michael teve a seguinte ideia:

“Porque não, arrumar uma forma de ligar uma televisão ao sistema do supermercado, para que este se encarregue de fazer a entrega dos mantimentos? (E com isso eu não vou mais precisar ir toda semana ao supermercado)”.

Alguns meses depois, Aldrich conectou seu aparelho de televisão a um computador que era capaz de processar transações através de uma linha telefônica, e com isso ele inventou o teleshopping, cujo seu objetivo era fazer compras distância.

Mas devido ao seu alto custo de implementação, a ideia não foi adotada pela maioria das pessoas, o que fez com que o projeto ficasse limitado a pequena porcentagem de indivíduos.

Jane Snowball: A Pioneira das Compras Online

Jane Snowball, a primeira mulher a realizar a primeira transação de e-commerce do mundo.

No ano de 1984, por uma iniciativa do conselho que visava ajudar os idosos daquela época, uma senhora de 72 anos chamada Jane Snowball, sentou-se em sua poltrona, pegou seu controle remoto e usou a sua própria televisão para pedir mantimentos em um supermercado da região.

A encomenda foi uma margarina, um pacote de flocos de milho e uma caixa de ovos. Apesar de ter sido uma tarefa simples, sem sombra de dúvidas, aquela foi a primeira compra online do mundo, realizada por uma avó de 72 anos.

Se você quiser saber um pouco mais sobre a história de Jane Snowball e a trajetória de Michael Aldrich, recomendamos a leitura dessa notícia no portal da BCC: Online shopping: The pensioner who pioneered a home shopping Revolution.

Amazon Books: O estopim de uma nova era

Anos mais tarde, no ano de 1990, foi lançado o primeiro buscador online chamado “WorldWideWeb”, criado por Tim Berners-Lee, o que facilitou (e muito) a maneira como as pessoas navegavam pela internet.

Com a advinda dos buscadores online, tornou-se muito mais fácil e intuitivo a maneira como as pessoas buscavam por informações na internet, e isso fez com que houvesse uma grande evolução na aquisição de compras online, o que fez esse mercado crescer em um ritmo acelerado.

Tanto é que em 1992, foi criado o primeiro website comercial voltado a venda de livros, chamado Book Stacks Unlimited, criado por Charles M. Stack. Vale ressaltar que este e-commerce também era capaz de processar pagamentos online com o uso de um cartão de crédito.

Amazon books no ano de 1995.

Em 1995, foi fundada a Amazon Books criada por Jeff Bezos, que como todos já sabemos se tornou uma das gigantes das compras online, ao lado do eBay, fundado na mesma época, por Pierre Omidyar e Alibaba na china, por Jack Ma.

A história do e-commerce no brasil

No brasil a internet chegou durante a época de 1990, e de lá pra cá foi ganhando forças e grandes proporções.

E como é de se imaginar, as pessoas passaram a se comunicar com mais frequência, e logo se interessaram por maneiras de comprar produtos on-line.

Booknet: A antiga submarino

Mas foi em 1996, que entrou no ar a primeira loja virtual brasileira, conhecida como Booknet.

Tudo começou quando o brasileiro Jack London visitou a sede da Amazon em Seattle, a fim de saber um pouco mais sobre a companhia e aprender sobre a sua história.

London, ficou tão impressionado com o que viu, que quando voltou para o brasil, decidiu fundar a Booknet, que hoje é considerada a primeira loja virtual brasileira, cuja finalidade era voltada a venda de livros pela internet.

Com a promessa de entregar pedidos em até 72 horas com a opção de pagamento na contra-entrega, a Booknet também contava com pontos de venda físico, contendo computadores capazes de realizar pedidos online.

A Booknet começou suas operações na cidade do Rio de Janeiro, e após ser comprada por um grupo de investidores, a marca foi substituída por Submarino, que além de livraria passou a vender CDs e brinquedos.

Estima-se que, hoje em dia, o comercio eletrônico já tenha ultrapassado mais de 1 trilhão de dólares em vendas que são contabilizadas anualmente em todo o globo.

Como Funciona um E-commerce?

Afinal, você sabe como funciona a estrutura interna de um e-commerce, e o que ela deve fazer para levar esse nome?

Para que você entenda como funciona um e-commerce desenvolvemos um infográfico bem simples feito especialmente pra você:

Infográfico sobre como funciona a estrugtura do e-commerce em 5 passos.

Como podemos perceber no infográfico acima, a estrutura básica de um e-commerce se dá pela seguinte maneira:

1- Vitrine de Produtos

Como o próprio nome já diz, é necessário que haja uma página aonde o seu cliente seja exposto a sua lista de produtos, podendo visualizar algumas informações básicas como:

  • Foto do Produto;
  • Nome do Produto;
  • Breve Descrição do Produto;
  • Preço do Produto;
  • E uma Chamada para Ação;

Ou seja, todo e-commerce deve possuir uma página, aonde deve constar toda a lista dos produtos ou serviços que determinado site oferece.

É claro que se você procurar, você irá perceber que algumas lojas virtuais, além de conter todas as características ditas acima, podem conter também as classificações que aquele produto recebeu, quantas pessoas já efetuaram a compra, modelos disponíveis e etc.

Como é o caso da lista de produtos abaixo:

Vitrine de produtos de um e-commerce.

Portanto, tudo depende exclusivamente do design do seu e-commerce e como isso poderá afetar as suas estratégias de vendas.

2- Página do Produto

É uma página especifica aonde contém mais informações sobre o produto em questão, ou seja, aquele que foi selecionado pelo seu cliente.

Aqui é apresentado mais detalhes sobre o produto, como:

  • Mais fotos;
  • Vídeos;
  • Depoimentos;
  • Classificações;
  • Descrições Informativas;
  • Preço;
  • Especificações Técnicas (Cor, Dimensão, Modelo, Peso e etc);

Ou seja, aqui é o local aonde você vai falar sobre um determinado produto ou serviço com exclusividade, com um nível de detalhamento maior.

Página do produto de um e-commerce.

Em alguns modelos de lojas virtuais, geralmente na página do produto você pode encontrar outros produtos relacionados, como se fossem uma pequena vitrine de outros produtos que você (como cliente) poderia se interessar.

Página do produto, produtos relacionados

3- Carrinho de Compra

Ao menos que o seu e-commerce só trabalhe com vendas diretas (Clicou! Comprou!), a maioria dos e-commerces possuem uma página chamada “Carrinho de Compra” ou por vezes conhecida também como “Meu Carrinho”.

A página do carinho, é o local aonde o seu cliente poderá visualizar todos os produtos escolhidos até então, podendo decidir se quer continuar comprando – e nesses casos ele voltaria para a página inicial que contem a vitrine de todos os produtos, ou se este prefere concretizar a compra.

Página do carrinho de compra.

Geralmente na tela do carrinho, você poderá encontrar alguns elementos extras como:

  • Campo para inserir algum cupom de desconto;
  • Calculadora de frete;
  • Possibilidade de aumentar ou diminuir a quantidade dos produtos que já estão no carrinho;
  • Etc;

4- Página de Venda

Também conhecida como Página de Pagamento, ou em inglês como “Checkout”, é o local aonde seu cliente deverá fornecer informações básicas como: Nome, CPF, RG, endereço de entrega, além de poder escolher o tipo de pagamento, que pode ser cartão de credito, boleto bancário e afins.

Página de Chekout.

As informações sensíveis como os dados do cartão de credito e dados pessoas do consumidor, serão transmitidas para uma rede segura, a fim de evitar fraudes.

A maioria das lojas virtuais geralmente pedem para que você crie um cadastro antes de realizar o pagamento, para que na próxima compra você só precise confirmar os dados sem a necessidade de inseri-los novamente.

E a ideia de pedir para que seu cliente se cadastre antes de concretizar a compra, alimenta a ideia da última estrutura existente em um e-commerce e que veremos a seguir.

5- Página de Acompanhamento

A página de acompanhamento, nada mais é do que um painel interno, que deverá ser acessado via login e senha do cliente (Caso ele tenha criado no processo de cadastro na etapa anterior), aonde ele poderá acompanhar o status da entrega de suas mercadorias.

Lembrando que a página de acompanhamento é uma página interna oferecida pelo próprio e-commerce, nesse caso, você precisa fazer com que os seus clientes inevitavelmente se cadastrem na sua plataforma antes de finalizar a compra (“Obrigando-os” a criando um login e uma senha de acesso).

Nas maiores plataformas de e-commerce, além do painel de acompanhamento, você também tem a possibilidade de:

  • Alterar seus próprios dados;
  • Cancelar uma compra;
  • Entrar em contato com o vendedor;
  • Visualizar o seu histórico de compras;
  • Etc;

É importante ressaltar que entre os processos vistos anteriormente, existem diversos outros procedimentos que não estão presentes no infográfico, mas que podem existir, que vão desde campanhas de marketing de relacionamento com os clientes até estratégias que despertam o interesse dos mesmos.

Os Diferentes Tipos de E-commerce

Agora que você já sabe o que é um e-commerce e todos os elementos que ele de possuir para ser chamado por este nome, chegou o momento de você conhecer todos os tipos existentes de comercio eletrônico, vamos lá?

Na maioria das vezes, quando pensando em um e-commerce, logo imaginamos um site que vende produtos para consumidores finais (pessoas físicas), não é verdade?

Sim, isso é a mais pura verdade, tanto é que o foco da maioria das lojas virtuais existentes atualmente na imensidão da internet, tem como foco principal o cliente final, que são pessoas comuns como eu e você.

Por um outro lado, existem algumas empresas que também trabalham com e-commerce, entretanto, o seu foco comercial são outros.

Os tipos de e-commerces mais comuns

Quando falamos em tipos de e-commerce, logo pensamos em B2B, B2C ou C2C, mas se eu te falar que existem mais ramificações de comercio eletrônico, você acreditaria?

Se a sua resposta for sim, parabéns você acertou, hoje em dia além dessas três principais categorias de e-commerce, existem também outras categorias, que precisaram ser criadas de acordo com as necessidades da empresa, são elas:

  • B2E
  • B2G
  • B2B2C
  • D2C

Veremos cada uma delas mais adiante neste artigo, mas nesse momento iremos focar nas categorias mais comuns 🤓

B2C (Business to Consumer)

“É uma loja (virtual ou física) que vende seus produtos para consumidores finais, isto é, pessoas comuns como eu e você. E não para empresas!”.

Um e-commerce da categoria B2C, também conhecido como Business to Client ou Business to Consumer, cujo significado é “Negocios para cliente/consumidores”, é um modelo de negócios em que a empresa tem como foco principal vender seus produtos ao consumidor final – Ou seja, Pessoas Físicas.

O foco principal das plataformas B2C é exclusivamente o consumo, nesse caso, uma plataforma como essa, pode vender quaisquer tipos de produtos, como: eletrônicos, serviços, medicamentos, roupas, alimentos e até moveis.

E se uma empresa chegar em uma plataforma dessas e realizar a compra de, por exemplo, 10 mesas de escritório?

Nesse caso, quem compra não é a empresa em si, os objetos dessa compra podem, até ser destinados a empresa, mas em plataformas B2C a compra deve ser realizada por uma pessoa física, tanto é que se você notar, no momento do cadastro/compra eles pedem alguns dados como: CPF ou RG, e como todos nós já sabemos, uma empresa não dispõe desses dados – No caso de uma empresa, ela possui o que chamamos de CNPJ.

Ou seja, você tem uma empresa e precisa comprar mesas de escritório, você pode usar até mesmo o budget da sua empresa para realizar a compra, mas pelo fato da plataforma que você está usando para realizar a compra dessas mesas se encaixar na categoria de B2C (Business to Consumer), não existe a opção de comprar como empresa (inserir o CNPJ), nesse caso, você deverá comprar como pessoa física, informando o seu CPF, RG e outros dados no momento da compra.

As mesas são destinadas a pra empresa X, mas quem comprou foi o fulano de tal, por exemplo.

As transações B2C são as mais comuns, e podemos resumir que elas se caracterizam em realizar transações entre uma empresa e um consumidor final.

A maioria das lojas de varejo usam com frequência o modelo B2C, por que dessa forma elas não precisam de intermediários na relação.

Nesse caso, quando você compra um produto qualquer (Roupa, calçado, etc.) em uma plataforma de e-commerce ou em uma loja física, você na verdade está consumindo um produto que é vendido por uma empresa, nesse caso, a transação é caracterizada como B2C.

B2B (Business to Business)

“É uma loja (virtual ou física) que vende seus produtos exclusivamente para empresas. E não para consumidores finais!”.

Um e-commerce categorizado como B2B (Business to Business), que também é conhecido como “Empresa para Empresa”, é um modelo de negócios no qual uma empresa visa vender seus produtos e serviços somente para outras empresas – Ou seja, é uma venda que se dá através de duas pessoas jurídicas.

De uma maneira geral, essas transações costumam ser em larga escala e que necessitam de um fornecedor, por exemplo:

1- Venda de Matéria Prima

Uma grande fazenda, que produz leite (integral e desnatado), geralmente não vende para consumidores finais (que costumam comprar menos que 10 caixas de leite), mas sim para outras empresas (Fornecedores em geral, como supermercados), que por sua vez compram em larga escala (10.000 caixas de leite, por exemplo).

2- Commodities

Uma fabricante de processadores para computador, como a Intel ou a AMD, elas desenvolvem toda a tecnologia, mas não vendem diretamente para consumidores finais (que costumam comprar um processador em um intervalo de tempo entre 5 em 5 anos), mas sim para outras empresas que por sua vez vendem para o consumidor final – Como as empresas que vendem equipamentos eletrônicos.

3- Insumos para manufatura

Uma empresa que vende a madeira das árvores de eucalipto, vende este insumo para empresas que irão transformar essa madeira em papel.

Um outro grande exemplo de transação B2B é a relação que acontece entre montadores de veículos e concessionárias, as montadoras (indústria) cuidam da manufatura do veículo, que por sua vez é comprada pelas concessionárias (varejo) que vendem para consumidores finais, mas a relação entre concessionaria e montadora é de B2B.

Portanto, equipamentos, matérias primas, comodities, veículos, consultorias em geral, mobiliário, material de escritório, suporte de TI e tantos outros podem se enquadrar nas negociações B2B.

Tenha em mente que devido ao porte das transações que são realizadas nesta modalidade de negócios, ela requer um sistema robusto e complexo, até porque ele deve trabalhar com diversas variáveis, como a capacidade de calcular o pedido mínimo por exemplo.

C2C (Consumer to Consumer)

“É uma loja (virtual ou física) que dá a possibilidade dos seus usuários venderem seus próprios produtos entre si”.

Sabe aquelas plataformas que você usa para vender seus produtos usados (aqueles que você não quer mais), de uma maneira informal, quem sabe usando as redes sociais ou plataformas próprias?

Então, essas negociações são consideradas C2C, ou seja, Consumer to Consumer, cujo significado é “Consumidor para Consumidor”, ou seja, é um modelo de negócios que tem como foco principal a transação comercial entre consumidores finais.

Plataformas como: OLX, Bom Negócio, Enjoei, Mercado Livre, eBay e Amazon são grandes exemplos de modelo de negócios que fazem uso da modalidade C2C.

Atualmente no mundo de hoje, plataformas C2C também atuam como B2B2C (cujo proposta é aproximar empresas e clientes).

Os novos tipos de e-commerce

Agora que já vimos os tipos mais comuns de e-commerce, chegou a hora de nos aprofundarmos ainda mais nas tendências, e aprender as diferenças entre B2E, B2G, B2B2C e D2C.

B2E (Business to Employee)

A modalidade conhecida como B2E (Business to Employee), cujo significado é “Empresa para Funcionário”, tem por objetivo realizar a venda também para colaboradores da empresa.

Observe que usei a palavra “também”, até porque uma empresa que pratica a B2E na maioria das vezes faz isso como uma alternativa, ou seja, uma negociação a parte.

Nesse caso, a empresa pode estar atuando como B2C, ao mesmo tempo que ela entende que os seus próprios funcionários são considerados consumidores finais, e que também poderiam consumir os produtos que são vendidos pela própria empresa.

Apesar de apresentar algumas similaridades com modalidade B2C, os funcionários diferentes dos consumidores finais, tem certas vantagens, como é o caso de um desconto especial.

Você pode imaginar uma empresa que vende equipamentos eletrônicos para o público em geral, mas que seus funcionários teriam 40% de desconto sobre o valor final do produto.

B2G (Business to Government)

Já a B2G (Business to Government), que traduzido para o bom e velho português significa “Empresa para Governo”, é uma modalidade aonde a empresa tem como foco principal vender seus produtos e serviços para entidades governamentais.

Como é o caso das empreiteiras que tem o objetivo estabelecer contratos de construções para obras públicas como pontes, rodovias, escolas e afins.

Um outro exemplo seria a própria montadora de veículos, que gostariam de fornecer uma frota de veículos para juízes, policia, corpo de bombeiros e etc.

A relação de B2G, na maioria das vezes costuma passar por um processo de licitação (concorrência pública), até porque existem muitas outras empresas do ramo que querem fechar contratos como estes.

B2B2C (Business to Business to Consumer)

Como visto anteriormente o B2B2C (Business to Business to Consumir), que tem por definição “Empresas para Empresas para Consumidores”, nada maior é do que o agrupamento das transações do tipo B2B e B2C.

Nesse caso, é uma transação entre empresas visando uma venda para o consumidor final.

Um exemplo que se encaixa perfeitamente nas transações de B2B2C é o famoso Marketplace que iremos conhece-lo futuramente neste artigo.

O Marketplace por sua vez faz com que o lojista negocie os seus produtos através de uma plataforma de vendas de terceiros, a fim de chegar até o cliente final.

Plataformas como o eBay por exemplo, você como pessoa física pode vender seus próprios produtos para clientes finais (o que iria categorizar uma venda C2C), mas, por um outro lado, nada impede de uma empresa entrar no eBay como pessoa jurídica e vender seus produtos para seus consumidores finais, o que por sua vez categoriza uma transação B2C ou B2B (dependendo do cliente, que pode ser uma empresa também).

D2C (Direct to Consumer)

E por fim chegamos no D2C (Direct to Consumer), que significa “Direto com o Consumidor”, e assim como acontece nas transações do tipo B2C, esta modalidade também tem como foco principal a relação entre empresas e o consumidor final.

Acredito que você já deve ter ouvido falar ou até mesmo lido a seguinte expressão: “Preço de fábrica” ou “Preço de atacado”.

Essas duas frases, estão querendo dizer que a indústria que no caso seria a fábrica, está vendendo seus produtos diretamente para o consumidor final – E isso faz com que o preço final da mercadoria seja um pouco mais baixo.

Entretanto existem empresas que trabalham tanto como B2B, como D2C, e isso precisa de muita cautela, porque se o cliente final acabar descobrindo que o preço de fábrica é muito menor do preço que ele compra através de uma plataforma B2B, não faz sentido a empresa comprar da fábrica para revender mais tarde para consumidores finais.

A modalidade D2C é muito difundida nas modalidades de eletrodomésticos, roupas, calçados e automóveis.

O que é Marketplace?

Vamos imaginar uma plataforma online, aonde dentro dela, você possa encontrar diversas ofertas de diferentes produtos (ou do mesmo produto) que está sendo ofertado por diversas lojas e marcas diferentes, consegue imaginar?

Nesse caso, dentro dessa plataforma você poderia encontrar um aparelho celular sendo ofertado por R$ 3,000 na loja X, ao mesmo tempo que você também poderia encontrar o mesmo celular dentro da mesma plataforma sendo vendido por apenas R$ 2,500 na loja Y.

Nesse caso, você poderia encontrar diversas empresas oferecendo o mesmo produto dentro de uma única plataforma, como se fosse uma espécie de shopping center virtual.

Essa ideia de plataforma online, ela já existe, e é conhecida atualmente como Marketplace.

Existem diversas empresas que hoje atuam como marketplaces, e você com toda certeza já deve ter ouvido falar sobre elas, como é o caso das lojas americanas, Walmart, Mercado Livre e OLX.

Um Marketplace é uma modalidade de comercio eletrônico, aonde a marca (criadora do site) faz um intermédio entre um vendedor e o consumidor final.

Isso significa que, quando um determinado consumidor compra um determinado produto, apesar de todos os procedimentos de compra, separação de estoque e pagamento serem realizados pela plataforma, aquele produto em si, está sendo vendido por um terceiro que no caso é o vendedor.

Então quando você compra um determinado produto em uma plataforma de marketplace, o processo de cadastro, pagamento, e separação de estoque virtual é gerenciado pela plataforma. Restando para o vendedor, receber a notificação de compra e se encarregar pelo envio do produto.

O que todas elas, tem em comum?

Se você entrar agora no mercado livre, e realizar uma pesquisa por um smartphone qualquer, você vai encontrar diversas ofertas com diversos preços diferentes sendo vendidos por diversas empresas e pessoas diferentes.

Exemplo de um mesmo produto sendo vendido por diversas empresas no marketplace do mercado livre.

A Udemy por exemplo, que é a plataforma que hospedamos nossos treinamentos online, ela é um marketplace de cursos online, aonde qualquer professor ou empresa pode criar seu próprio treinamento e publica-lo na plataforma.

E o que todas elas, tem em comum? Todas são plataformas online aonde diversas empresas podem anunciar seus produtos, fazendo com que o consumidor final tenha uma variedade de opções diferentes, obtendo mais facilidade na hora de procurar o melhor produto pelo melhor preço.

E-commerce X Loja Virtual

Muitas pessoas acreditam que um e-commerce e uma loja virtual são a mesma coisa, enquanto na verdade não são.

Um e-commerce como falado anteriormente, faz parte de um conceito maior, que é basicamente iniciar a comercialização de produtos pela internet.

Observe a frase “Iniciar a comercialização de produtos pela internet”, e quando estou me referindo ao termo “iniciar a comercialização”, não deixo explicito a forma de como será feita a comercialização desses produtos.

Nesse caso, a comercialização pode ser feita tanto nas redes sociais, no whatsapp, em algum marketplace ou em uma loja virtual.

Já a loja virtual é o site aonde o consumidor vai acessar para comprar os produtos.

Eu preciso criar uma loja virtual para começar a vender online?

Não, pois como falado neste artigo, você pode fazer uso de uma plataforma existente que já foi criada justamente para isso, como é o caso dos marketplaces ou redes sociais (que de uma certa forma, também funcionam como marketplace).

Quais as vantagens de se ter uma loja virtual em vez de anunciar meus produtos em um marketplace?

Ter uma loja virtual, é como ter seu próprio site de vendas online, isso significa que seus clientes – diferente de um marketplace, irão visualizar somente os seus produtos e suas ofertas.

Existem inúmeras vantagens de se construir uma loja virtual, uma delas é a forma como você publica suas próprias ofertas.

Em um marketplace, por exemplo, você não pode mudar a forma como seus produtos são exibidos para o consumidor, até porque a estrutura é padronizada.

Produtos Físicos X Produtos Digitais

Um e-commerce pode vender tantos produtos físicos – aqueles em que você paga online e recebe em casa por encomenda, quanto produtos digitais – aqueles que você paga online e já tem acesso ao seu conteúdo.

Um e-commerce que vende produtos digitais, vende ou aluga arquivos e conteúdos em formato digital, que na maioria das vezes podem ser entregues pela internet.

Abaixo você pode encontrar alguns exemplos de produtos digitais que podem ser vendidos neste tipo de e-commerce, são eles:

  • Musicas;
  • Livros Digitais;
  • Jogos Online;
  • Cursos e Treinamentos Online;
  • E-books;
  • Softwares;
  • Imagens e Vídeos;

Diferente de um e-commerce de produtos físicos, um e-commerce de produtos digitais elimina problemas como o estoque e a logística, mas por um outro lado, você precisa adotar medidas de segurança para que estes produtos não sejam copiados e oferecidos gratuitamente pela internet – Ocasionando a Pirataria.

É mais fácil ter um e-commerce de produtos digitais?

De uma certa forma sim, pois você elimina preocupações com o estoque e a logística de suas mercadorias. Mas por um outro lado a concorrência em produtos digitais é levemente maior se comparado a um e-commerce que vende produtos físicos.

Eu posso ter um e-commerce que venda produtos físicos e digitais simultaneamente?

Sim você pode, algumas lojas virtuais e marketplaces já fazem isso a bastante tempo, como é o caso dos livros comercializados pela amazon, você pode tanto comprar a versão digital do livro (e-book) e transferi-lo para o kindle, quanto comprar a versão física e esperar 2 dias para chegar (e ter o livro em mãos).

Quais são os benefícios de se ter um e-commerce?

Se você tem uma loja física e pretende migrar para um negocio virtual, ou quem sabe pretende começar a vender pela internet, saiba que ter um e-commerce, é a melhor alternativa de compra e venda de produtos – sejam eles físicos ou digitais, ainda mais pelo fato do mundo de hoje estar super conectado.

Veremos abaixo alguns benefícios que um e-commerce pode trazer para o seu negócio.

24 horas por dia, 7 dias por semana

Um e-commerce não pode (e não costuma) parar, diferente de uma loja física que costuma ficar aberta em horário comercial.

Em um e-commerce a sua loja fica ativa 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Nesse caso, pode acontecer de você acordar de manha e se deparar com uma enorme lista de pedidos que foram realizados altas horas da madrugada (coisa que nunca iria acontecer em uma loja física).

Atendimento Automatizado

Em um e-commerce você não precisa contratar um funcionário para tirar as dúvidas do seu cliente, uma vez que você pode automatizar este processo através do uso de:

  • Chatbots;
  • FAQ (Perguntas Frequentes);
  • Questionários com perguntas e respostas;
  • Formulário de contato;
  • Chat no Site;

Monitorar seus consumidores e saber o que eles andam fazendo na sua página

Como em toda plataforma online (seja ela de comércio eletrônico ou não), você tem a possibilidade de monitorar os seus consumidores, identificando:

  • De onde eles vieram;
  • Quais são os seus interesses;
  • Por quanto tempo ele permaneceu em uma determinada página;
  • Por quais produtos ele buscou no seu site;
  • Quais botões ele clicou e consequentemente quais os produtos ele visualizou;

E daí entramos em uma área conhecida no marketing digital chamada Web Analytics, que nada mais é do que o uso de ferramentas e plataformas que são capazes de “trackear” (monitorar) todos os visitantes que acessam o seu site.

Quer saber mais sobre Web Analytics? Separamos um artigo que vai te ensinar tudo o que você precisa saber sobre web analytics.

Possibilidade de mensurar métricas

Como em qualquer outro negocio existente na internet, você tem a capacidade de acompanhar o desempenho do seu site, através de ferramentas que são capazes de analisar dados sensíveis como:

  • Tráfego no site;
  • Ticket Médio;
  • Faturamento diário, mensal e anual;
  • Produtos mais vendidos;
  • Taxa de recompra;
  • Etc;

Isso faz com que você tenha uma visão geral de todo o desempenho da sua plataforma de e-commerce, o que ajuda na estruturação de novas estratégias de marketing e de vendas, objetivando a aquisição de novos clientes.

Diferente dos meios tradicionais de vendas e marketing, as vendas realizadas no mundo digital podem ter as suas métricas mensuradas e estudadas. Isso é excelente para ver o que está funcionando ou não, e assim otimizar o processo de venda, o que aumentará os lucros do e-commerce.

Mais comodidade para seus consumidores

Hoje o mercado de e-commerce, movimenta bilhões por ano, e isso significa que muitas pessoas preferem comprar produtos e serviços pela internet, devido a uma enorme praticidade se comparado a ter que se locomover a uma loja física.

Além disso, um e-commerce facilita (e muito) na hora de pesquisar produtos e comparar preços.

Afinal, quem não quer adquirir mercadorias e recebe-las em casa, sem precisar sair da sua zona de conforto 😆

Maior praticidade na divulgação de promoções, produtos e ofertas

Em uma loja física, quando pensamos em divulgar uma promoção, logo imaginamos na impressão de folhetos, aluguel de carro de som ou em anúncios em jornais, e dependendo isso pode levar dias para se ter um retorno.

Quando falamos em divulgar promoções, produtos e ofertas em uma loja virtual, falamos na rapidez de como isso é feito.

Se você quiser por exemplo, criar uma promoção para um determinado produto, basta você criar um pequeno anuncio, seja ele em formato de texto, imagem ou vídeo e divulga-lo nas redes sociais, na sua loja virtual ou quem sabe em um marketplace, e em questão de algumas horas, sua promoção será vista por milhares (se não milhões) de pessoas que possam se interessar por ela.

Tudo isso graças a globalização advinda da indústria 4.0.

E-commerce = Margem de lucro maior

Migrar para uma loja virtual, automaticamente reduz o custo operacional de uma loja física, nesse caso, você não precisará se preocupar com vendedores, conta de luz, conta de água, atendentes e qualquer outro custo operacional que uma loja física representa.

E quanto menor for o custo operacional, maior será a sua margem de lucro, e quanto maior for a sua margem de lucro maiores serão as chances de ver a sua empresa crescer.

Diferente de uma loja física, um e-commerce funciona 24 horas por dia, sem que haja a necessidade de um funcionário, o que reduz os custos com equipe e faz com que haja mais lucro, já que a loja fica disponível o tempo inteiro sem a necessidade de ter uma pessoa responsável por aquilo, ou gastos com um espaço físico.

É claro que existem negócios, que ainda precisam de um espaço físico, seja para atender clientes (atendimento personalizado) ou somente para o armazenamento de estoque (Galpões).

A amazon por exemplo, ela começou como um negócio online e a medida em que foi crescendo no mercado, abriu lojas físicas, como é o caso das lojas amazon fresh pick-up, amazon books e amazon go.

Um e-commerce não tem fila de atendimento e número máximo de pessoas que podem entrar na loja

Diferente de uma loja física, aonde você se limita a um espaço que pode caber até determinado volume de clientes, em uma loja virtual isso não é um problema, você pode ter mais de 1 milhão de consumidores online fazendo compras simultaneamente.

Mas, como nem tudo são flores, isso depende exclusivamente do servidor aonde está hospedado a sua loja virtual (caso você não faça uso de plataformas de terceiros), existem alguns mais baratos que conseguem atender um pequeno volume simultâneo de clientes ativos, e outros com preços mais salgados, que por sua vez, conseguem gerenciar um volume maior.

Portanto, podemos dizer que, ter uma loja virtual ajuda na aquisição de novos clientes.

Menor custo

Quando decidimos montar uma empresa física, sabemos que os custos podem ser muito altos pois temos que muitas vezes alugar um espaço adequado, arcar com os custos burocráticos, impostos, funcionários, luz e entre outros.

Porém em uma loja virtual, muitos desses gastos podem ser eliminados, principalmente o aluguel de um espaço físico, que pode ser um dos valores que mais pesam no orçamento. Além disso, é possível economizar também nos funcionários, já que precisamos de uma equipe bem mais reduzida.

Maior alcance

Um conteúdo digital pode alcançar milhares de pessoas em pouquíssimo tempo. Sem contar que uma loja física só realiza uma venda se o cliente for até ela, já nas lojas virtuais as compras podem ser realizadas de qualquer lugar do país e até mesmo do mundo.

Facilidade de acesso

Um e-commerce pode ser acessado de qualquer lugar, a qualquer hora e por qualquer pessoa. Isso facilita o acesso e aumenta de forma considerável as vendas.

Será que devo investir em um e-commerce?

Se mesmo assim, você chegou até aqui e ainda tem dúvidas se deve investir em uma plataforma de e-commerce ou não, eu ainda tenho algumas cartas na manga para fazer você mudar de ideia 😉

Configuração em poucos passos

Hoje temos plataformas capazes de criar uma loja virtual e até mesmo um marketplace com apenas poucos passos, a plataforma de construção de sites conhecia como WordPress, revolucionou a forma como criamos e gerenciamos um site.

Você pode encontrar diversos templates (gratuitos e pagos) pela internet, instalar e começar a vender seus produtos online.

Uma informação muito importante é que, se você for começar a vender produtos usando a plataforma do wordpress, você irá precisar de um plugin totalmente gratuito e capaz de gerenciar seus produtos, chamado Woocommerce.

Novos e-commerces surgem a cada dia

O comércio virtual vem ganhando forças ao longo dos últimos anos, e de acordo com a associação brasileira de comércio eletrônico (ABComm) é estimado que para o ano de 2019, o faturamento de vendas chegue á casa dos R$ 80 bilhões de reais.

Já foram contabilizados mais de 265 milhões de pedidos que foram efetuados com um ticket médio de R$ 301.

Quanto mais cedo você começar, mais cedo virão os resultados, visto que o aumento do número de lojas virtuais não parar de aumentar a cada dia.

Se mesmo após todos esses dados, você ainda não se convenceu de que abrir uma loja virtual ou entrar em um marketplace é um bom negócio, em ultimo caso, vou te recomendar a lida do tópico a seguir, vai que você se inspira e abre uma loja virtual 🤩

E-commerce: Maiores cases de sucesso para você se inspirar

Trouxemos uma lista de inúmeros casos de sucesso dos e-commerces mais bem-sucedidos, tanto no brasil quanto no mundo, acompanhe a listagem abaixo.

Maiores e-commerces do mundo

Amazon

Em primeiríssimo lugar temos a grande amazon, que vem se expandido para o mundo todo – inclusive no brasil.

Com um faturamento anual estimado em 10 bilhões de dólares, a empresa fundada por Jeff Bezos se transformou na empresa mais valiosa do mundo atualmente (ano de 2019), superando a própria Apple.

eBay

Ocupando o segundo lugar, temos o eBay que foi um dos pioneiros a ingressar no comercio eletrônico, hoje em dia é uma das plataformas mais populares de shopping online.

A empresa reportou vendas que superam a casa de 2 bilhões de dólares só no quarto trimestre, tendo um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior (2018).

Alibaba

Gigante do mercado chinês, e ocupando o terceiro lugar, ela já conseguiu movimentar mais de 250 bilhões de dólares no ano de 2015, o que representa o faturamento da amazon e eBay somados juntos.

Maiores e-commerces do Brasil

B2W Digital

A maior plataforma de e-commerce do brasil com um faturamento especulado em 12 milhões de reais.

Apesar de você ter não ouvido falar muito sobre ela, saiba que ela é detentora de marcas famosas, como americanas.com, submarino, sou barato e shoptime.

A B2W nasceu a partir da fusão entre duas grandes marcas, como é o caso da americanas.com e o submarino em 2006, e ao longo dos anos algumas marcas foram se incorporando, o que ocasionou uma grande expansão não só no brasil, mas em mercados estrangeiros como Chile, México e Argentina.

Cnova.com

Em segundo lugar dos maiores e-commerces do brasil, temos a Cnova.com, que assim como a B2W Digital (que raramente a gente escuta falar), ela é bem forte e conta com as marcas: Casas Bahia, Extra e Pontofrio.

A Cnova.com, surgiu através de uma fusão do Pontofrio com as Casas Bahia.

Magazine Luiza

Em terceiro lugar, chegando a faturar mais de 2 bilhões de reais em 2015, temos a famosa marca Magazine Luiza que possui seu próprio e-commerce.

Atualmente ela detém algumas marcas como a Época Cosméticos e Netshoes (Que foi comprada recentemente em 2019).

Conclusão

Agora que você sabe o que é e-commerce e quais são os benefícios que ele pode te proporcionar, vale a pena analisar a possibilidade de montar uma loja virtual, mesmo que você já possua uma loja física ou se apenas está querendo se inserir nesse mercado que cresce cada vez mais.

Enquanto você lia este artigo, milhões de pessoas querem construir um e-commerce, sendo que milhares delas já estão tirando essa ideia do papel, e algumas mil já estão a um passo de fazer e-commerce, e você não pode ficar fora dessa 😉

Autor: William Lima

William Lima

Entusiasta de Marketing

William Lima é fundador da Olyng.com, que é uma ferramenta especializada em SEO. Trabalha com internet a 15+ anos , graduando em Gestão em TI, professor de Marketing Digital na Olyng.

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