O que é Native Ads e como aplicar essa estratégia no seu negócio online

O que é Native Ads e como aplicar essa estratégia no seu negócio online

Quando o internauta recebe anúncios de maneira natural com conteúdos e ofertas relacionadas aos seus interesses, nesses casos, temos o retorno de audiência obtida através do Native Ads.

Para não veicular anúncios que possam ser considerados como intromissões na experiência do usuário de internet, as equipes de conteúdo e de marketing aplicada à publicidade digital, utilizam essas ferramentas para veicular produtos, serviços e conceitos de comportamento para o público, visando a formação de visitantes, leads e clientes.

Quando a utilização de contas de e-mails e de redes sociais tornaram-se mais populares, os usuários passaram a reclamar do recebimento de spam (mensagens não solicitadas), de anúncios e vídeos não relacionados aos seus gostos e temas preferidos.

O marketing digital passou a trabalhar com o desenvolvimento de estratégias e ferramentas que possam oferecer experiência de conteúdo, geração de valor e identificação de interesse junto com o potencial consumidor.

Neste artigo, vamos te mostrar a forma como você pode divulgar seu negócio, para que possa atingir as pessoas certas aumentando seu brand awareness.

O que iremos aprender hoje?

O que é Native Ads?

Considerado por muitos o futuro da publicidade online, essa estratégica está sendo cada vez mais difundida e adotada entre empresas e publicitários.

O termo tem origem do “native advertising” que em inglês significa “anúncios nativos” ou “publicidade nativa”.

Refere-se a um novo método de anunciar produtos, serviços e comportamentos na internet sem causar interferências na experiência e na navegação que o usuário realiza, seja na internet ou nas redes sociais.

Ou seja, sabe aqueles anúncios que aparece dentro de blogs, sites de notícias ou em redes sociais, e que geralmente tem cara de que é recomendado (e feito) pela própria página?

Tipo esse:

12 ferramentas de native ads

Apesar do banner acima se tratar de um exemplo de native ads, se você clicar nele, será direcionado a página de materiais da Olyng, aonde poderá baixa-lo 🚀

Percebe que os native ads fazem parte do fluxo do editorial de um artigo?

Estamos discorrendo sobre o assunto de native ads, você chegou aqui querendo saber sobre native ads, e sabendo disso, eu anúncio de forma orgânica no meio do meu conteúdo um material sobre native ads.

Ou seja, eu acabei de unir o útil ao agradável sem precisar te perturbar com uma janela invasiva, que cobre parte do meu conteúdo, falando sobre o material.

E não… ao contrário do que você pode estar pensando, não estou ganhando nada por aquele banner sobre “12 ferramentas de native ads”.

Bem pelo menos não diretamente… eu ganho quando você entra na página, insere seus dados, faz download do material e cai no meu funil de vendas se tornando um lead (mas isso é um assunto pra outro momento).

Nesse caso, podemos dizer que anúncios nativos, aparecem em forma de conteúdos relevantes e informativos, e que possuem relação direta com o assunto que está sendo tratado naquela página.

O que gera mais interesse e se torna mais atrativo para os nossos visitantes.

Como citamos na introdução deste artigo, boa parte dos internautas não gostam de receber intromissões negativas ou não solicitadas, principalmente quando estão visitando sites, páginas e grupos de redes sociais.

Dessa forma, a aplicabilidade de anúncios nativos, se torna extremamente necessário devido as mudanças comportamentais deste seculo, em que tudo deve parecer fácil, rápido e o mais simples possível sem interrupções.

O que é um Banner Ads?

Antes de nos aprofundarmos neste assunto, é importante que deixemos bem claro as diferenças entre um native ads de um banner ads, que por vezes também é chamado de display ad (‘anúncios gráficos’).

Em utilização a quase duas décadas, os anúncios gráficos são aquelas janelinhas de diferentes tamanhos localizadas junto ao conteúdo da página ou na frente dele, por vezes ocupando a tela inteira.

Tudo isso para atrair a atenção daquele visitante em clicar naquele anúncio.

Display Ad VS Conteúdo da Página

Na maioria das vezes eles não tem relação nenhuma com o assunto que esta sendo discutido naquela página.

Como é o caso do exemplo acima, aonde podemos ver claramente ofertas de smartphones e shampoos, coexistindo com o conteúdo da página.

Native ADS são lidos, Banner ADS são vistos

É importante você saber que a maioria dos usuários leem anúncios nativos, e veem anúncios em formato de banner – ignorando-os na maior parte das vezes.

De acordo com uma pesquisa realizada pela sharethrough, 53% dos visitantes veem e interagem com anúncios nativos, assim como fazem com qualquer outro conteúdo da internet.

Além disso, a pesquisa trás algumas estatísticas interessantes:

  • 25% dos visitantes se lembram de ver anúncios nativos, enquanto apenas 20% são dedicados aos anúncios gráficos;
  • 32% disseram que compartilhariam um anúncio nativo com alguém, enquanto 19% para um anúncio gráfico;

É importante ressaltar que os native ads são processados por nós (de forma mental) como conteúdos em formato de texto, enquanto os display ads em formato de imagem.

Isso significa, que existe uma maior probabilidade de interagirmos com anúncios nativos do que com anúncios gráficos. Nós lemos anúncios nativos e somente damos uma passada de olho nos anúncios gráficos.

Quais são as características de um native ads?

Sempre que você se deparar com anúncios, seja em blogs, sites de notícias ou em redes sociais nas quais o seu formato de conteúdo se apresenta como:

  • Uma Recomendação;
  • De Maneira Orgânica (Discreta);
  • E Não Intrusiva;

E que no final das contas, tenha uma aparência de um conteúdo que foi produzido pela própria página, e não por um anunciante . Isso é NATIVE ADS.

Anúncios desse tipo fazem com que a receptividade dos usuários se tornem muito maior se comparado a um anúncio em formato de display.

💡 Você Sabia? “Artigos/Posts Relacionados”, “Você também pode gostar de” que geralmente aparecem abaixo da matéria, em formato de conteúdos recomendados com o assunto que você acabou de ler, também são formas de anúncios nativos?

A experiência do internauta com anúncios online

A expectativa do internauta tem sido estudada desde os anos 2000, nos tempos da web 1.0, quando os usuários de internet reclamavam do excesso de pop-ups que eram veiculados sobre as páginas principais dos sites, portais e lojas virtuais da época.

Para quem não se lembra, o “pop-up” eram pequenas janelinhas com anúncios que abriam junto com site principal e precisavam ser fechadas pelo próprio usuário.

Exemplo de um pop up

A partir dos anos 2010, inventaram o pop-up que fecha automaticamente ou que desliza a partir de uma banner fixo editado na própria página principal.

A partir da monetização das redes sociais, as ofertas por meio de anúncios e gifs, passaram a tomar conta das timelines dos usuários de mídias sociais como Facebook, Twitter e Instagram.

Experiência natural com o anúncio

Para diminuir o grau de intromissão e rejeição em relação aos anúncios veiculados nas redes digitais, o native ads oferece um novo tipo de abordagem em seu conceito e termos técnicos.

Através do anúncio nativo, o publicitário cria o anúncio como um elemento pertencente à estrutura visual de acesso da página, visualmente não são diferentes à característica imagética e cromática do padrão de imagens, vídeos e som.

Dessa forma, o usuário recebe e acessa imagens, textos e vídeos de forma natural com um estilo que apresenta conceito similar à da página na qual ele está navegando.

Dessa forma, diferente dos pop-ups, esse tipo de estratégia faz com que a maioria dos usuários e visitantes, pensem que aquela oferta faz parte do próprio site, enquanto na verdade, pode se tratar de uma publicidade de outro.

Diferente dos anúncios comuns

Muito diferente dos anúncios impressos, do conteúdo pop-up dos sites e das primeira iniciativas de veiculação de ofertas nas redes sociais, o native ads também constrói um envolvimento de interesse entre o conteúdo, a oferta e o potencial cliente que está conectado.

Quando nos referimos aos anúncios comuns, estamos englobando todas aqueles anúncios feitos de forma tradicional (além dos impressos e pop-ups), por exemplo:

  • Anúncios em Redes Sociais (Instagram e Facebook ads);
  • Anúncios em sites em formato de imagens, vídeos ou gifs;
  • Anúncios pagos feitos com o Google (costumam aparecer na primeira posição) ou via rede de display;
  • Anúncios que aparecem antes de iniciar um vídeo (Youtube e em outras plataformas);

Sabe aquele momento em que você esta assistindo um vídeo no Youtube, ao mesmo tempo em que está engajado com aquele conteúdo, quando de repente, surge aquele anúncio (do nada) que te obriga a assistir por pelo menos 5 segundos?

Não preciso nem perguntar o tipo de sentimento que você sente sempre quando isso acontece, não?

Me responda agora outra pergunta, em todas as vezes que você foi interrompido por anúncios como aquele, quantas vezes você clicou nele?

É bem provável que você tenha feito isso poucas vezes.

Por um outro lado, se você estivesse lendo um artigo sobre marketing digital, e logo abaixo aparecesse uma sugestão em formato de native ad com o título “32 Estratégias de Marketing Digital para a sua empresa”

Garanto que você ficaria tentado a acessar aquele link a fim de saber mais, certo?

Isso acontece, porque você já esta engajado com aquele artigo, e a oferta tem relação direta com o assunto pelo qual você já esta engajado.

Então, a probabilidade de receptividade em aderir a aquela oferta, se torna muito, mas muito alta.

Porque primeiro… além de ter relação com o assunto de forma natural, ele tinha relevância pra você.

E segundo que a oferta não interrompeu a sua navegabilidade com a página em nenhum momento, de forma tornar a experiência o mais agradável possível (Isso é User Experience).

Captou a essência dessa estratégia? Isso é Native Ads!

Native Ads gera identificação com o conteúdo da página

A identificação é uma das principais características dessa naturalização dos anúncios. Uma pessoa que adora livros, com certeza não irá dispensar um vídeo que oferece serviços de assinatura de livros customizados.

No caso de um internauta que adora carros e velocidade, ele não irá deixar de assistir um vídeo que apresenta uma promoção imperdível para o próximo GP Brasil de Fórmula 1.

Histórias e comportamentos

O native ads também pode utilizar narrativas, histórias, artigos, postagens e demais formatos que apresentem comportamentos e temas que possam gerar atração.

Muitas vezes, o anúncio pode não ter cara de anúncio mesmo sendo marcados como conteúdo patrocinado.

Native Ads VS Conteúdo Pago

Como ocorre com os anúncios tradicionais pagos, o native ads também são referidos como conteúdos pagos.

Em plataformas como o Google por exemplo, há pequenas diferenças entre resultados orgânicos e resultados pagos, aonde o anúncio é veiculado de forma muito similar ao outro:

exemplo de native ads e display ads no google

Se não fosse pelo “anúncio” que aparece do lado esquerdo do link, a diferença seria imperceptível.

A mesma coisa acontece no Gmail, Youtube e até nas redes sociais.

Na maioria dos casos, esses conteúdos aparecem com a marcação de publicidade para diferenciar o tipo de conteúdo para o internauta.

Porém, o conteúdo apresenta um teor natural que possa atender aos interesses e desejos do potencial cliente.

Esse “teor natural” acontece quando o anunciante faz o bom uso das ferramentas de mídia paga, oferecendo ofertas que estão de acordo com os termos que o visitante pesquisa nos mecanismos de busca.

Por exemplo, uma empresa pode selecionar os termos que o seu público mais pesquisa de modo a fazer com que suas páginas (sua oferta), apareçam para aquele usuário quando ele busca pelo termo em si ou algum sinônimo.

Um fator importante é que, fazer a seleção de características do público alvo que a empresa quer atingir é algo que é permitido por essas ferramentas.

Vale a pena investir em Native Ads?

Mesmo sendo uma mídia paga que requer impulsionamento, permite que a mídia apareça com conteúdo natural correspondente ao interesse de cada internauta.

Um dos principais benefícios do uso dessa modalidade de anúncio é permitir a entrega de conteúdo relevante e de qualidade para o potencial cliente.

Na maioria dos casos, ele também estimula que uma pessoa compartilhe o conteúdo com outra pessoa que também tenha o mesmo nível de interesse.

Como usar no Facebook?

Na maior rede social do mundo, o usuário pode ativar através do feed alguns anúncios conforme os seu gostos. Geralmente, apresentam a mesma aparência das notícias dos amigos, grupos e páginas que ele curte.

A única diferença é que diferente de um post normal, o seu post possuirá a descrição “patrocinado” logo abaixo do nome da sua página, como podemos ver na imagem abaixo:

Exemplo e native ads patrocinado no facebook

Como usar o native ads no seu site ou no seu blog?

Um site de notícias ou blog comum costuma indicar notícias e links no rodapé do conteúdo principal.

No caso de adicionar o native ads, os links promocionais são veiculados através de links, imagens ou até vídeos que encaminham o usuário para as páginas em que eles serão lidos.

Essas páginas costumam compartilhar diferentes tipos de conteúdos, e isso varia de acordo com a oferta.

Por exemplo: “conheça a mulher que melhorou seu cabelo com um shampoo inovador.”

No caso do “link” de exemplo acima, é bem provável que o visitante seja direcionado a uma página de um blog, que conte a história (quem sabe em formato de entrevista) da uma mulher que “melhorou seu cabelo”.

E nisso, eles apresentam o tal shampoo inovador, como forma a gerar um interesse no visitante, para que este tome a decisão de compra-lo.

Outra forma de fazer native ads é através de banners, como este abaixo:

exemplo certo de native ads

No caso do banner acima, fica claro de que se trata de uma oferta para baixar um e-book totalmente de graça.

Mas também poderia ser uma oferta para o visitante assistir um vídeo, testar um sistema, baixar um documento, comprar um curso, assinar uma newsletter ou concorrer a alguma coisa.

Repare que no exemplo do banner acima, isso soou de forma tão natural durante essa explicação, que se você parar para refletir um pouco, vai pensar que esse banner faz parte do artigo.

Como inserir Native Ads de maneira eficaz?

Para que seus visitantes e usuários pensem que a sua oferta de native ads, faz parte das raízes do seu conteúdo, você precisa acima de tudo ter COERÊNCIA na hora de aplicar esta estratégia.

Exemplo errado de native ads

Sim, você não entendeu errado. Eu acabei de anunciar uma oferta de troca de pneus por apenas R$ 76,87, no meio de um assunto que não tem nada haver com pneus ou carros.

Que tipo de oferta mais sem noção, não acha?

Apesar de eu ter feito isso de maneira exemplar, isso serve como aprendizagem do que você NÃO deve fazer, quando estiver publicando uma oferta de modo nativa.

Salvo os casos em que o seu conteúdo fala sobre carros, ou troca de pneus, ai sim, é algo válido.

Mas lembre-se, se você quiser que suas ofertas nativas de adversiting, sejam eficazes e não no-senses como o último banner que acabamos de ver agora, você precisa ter COERÊNCIA.

Além da coerência, a oferta precisa ter CONCORDÂNCIA com o conteúdo aonde ela está inserida.

Caso contrário, pode ser vista com maus olhos pelos seus visitantes e usuários.

Vantagens do uso do Native Ads

Esse tipo de anúncio ajuda a melhorar a experiência do usuário, diminuindo a irritabilidade do usuário que é bombardeado com anúncios não solicitados.

Não se trata de um anúncio intrusivo, mas que passa a fazer parte da experiência do usuário sem atrapalham a navegabilidade.

Além disso, essa forma publicitária, reforça o grupo de interesse por determinados assuntos, temas, notícias e segmentos de produtos.

Portanto podemos destacar os principais benefícios ao fazer o uso dessa estratégia nativa de anúncios, são eles:

1) Gera uma experiência agradável ao consumidor:

Agregação de valor, esta é a palavra-chave quando aplicamos uma estratégia de anúncios nativos.

A segunda coisa que você tem que lembrar agora, é uma palavrinha mágica chamada EXPERIÊNCIA.

Hoje em dia, as pessoas estão em busca de experiências, portanto, promova experiências a fim de que elas se tornem fãs da sua marca.

2) Maior aceitabilidade

Como dito ao longo deste artigo é muito mais fácil um usuário aderir a uma oferta nativa do que uma oferta de display ad.

Isso pelo fato do usuário já estar engajado com o anúncio, nesse caso, aquela oferta nativa acaba atuando como um complemento a leitura.

Em consequência disso, você acaba conseguindo mais visitantes para essas páginas e quem sabe até mais vendas 😉

3) Maior reconhecimento da sua marca

Se alguém é impactado positivamente por aquele anúncio, essa pessoa tem 38% de chances de passa-lo a diante, seja para amigos, colegas ou familiares.

E tudo isso acontece de forma constitutiva, ou seja, em efeito cascata ou até viralmente em alguns casos.

Até porque, se um gosta e passa para outros, o que impede dos outros gostarem e repassar para tantos outros?

O que fazer para planejar uma campanha de publicidade nativa (native ads)?

Agora que você já sabe tudo sobre native ads, e mais pra frente ainda vai aprender mais um pouco 😅.

Chegou a hora de colocarmos a mão na massa, e aprender a como planejar uma campanha de publicidade nativa no seu site ou blog.

Lembre-se que estamos considerando que você deseja fazer uma campanha nativa usando imagens e links como vimos ao longo deste artigo.

Qual o seu Objetivo?

Primeiro de tudo, você precisa estar ciente de que tipo de campanha nativa você quer desenvolver neste primeiro momento.

É uma campanha para baixar um e-book? É um vídeo aprofundando um determinado assunto? É uma landing page de produto?

Em qual assunto ele se encaixa?

Em segundo lugar você precisa saber em qual página, artigo, post, notícia aquele anúncio vai se encaixar perfeitamente.

Lembre-se que deve haver coerência entre a o assunto principal da página e aquilo que você esta ofertando.

Quais são as características do público que acessam aquela página?

Se aquele assunto tem uma linguagem mais informal, de fato, seu anúncio e todo o conteúdo que existir por trás dele, deve seguir uma linguagem similar (se não igual).

Por isso que é importante entender algumas características demográficas sobre o publico que acessa aquela página, obtendo algumas outras informações como:

  • Idade;
  • Localização Geográfica;
  • Escolaridade;
  • Comportamentos e Linguagens;

Ou seja, todas aquelas características de publico-alvo que já estamos acostumados.

Faça download do e-book sobre 5 perguntas que vão te ajudar a definir o seu público-alvo

Epa! Surgiu mais um banner… só que de… público-alvo? Mas o artigo não fala sobre Native Ads?

Sim, e isso se encaixa perfeitamente em tudo o que foi dito acima. Seria muito estranho se esse banner aparecesse logo nos primeiros parágrafos deste artigo, não acha?

Mas repare que ele aparece para complementar o que esta sendo dito nesse sub-tópico, servindo de recomendação.

Por sua vez, tal prática se faz necessária para te ajudar a montar seu planejamento de Native ADS, portanto aquele banner tem coerência e concordância com o conteúdo que acaba de ser abordado.

OBS: Se você clicar no banner de público-alvo, você vai pra uma página aonde poderá baixar esse material, ok? Isso não é um exemplo, repito, ISSO NÃO É UM EXEMPLO.

Qual estágio do funil de vendas seu público se encontra?

Para aqueles que nunca ouviram falar sobre funil de vendas, vamos fazer aqui uma breve explicação.

Quando uma pessoa, vai no google e pesquisa por ‘iPhone 11’, essa pessoa está no primeiro estágio de funil de vendas, por vezes chamado de estágio de descoberta.

Ou seja, não sabemos o que a pessoa realmente procura com esse termo, logo, o buscador irá recomendar resultados mais abrangentes, que na maioria das vezes são notícias sobre o produto ou informações gerais sobre o mesmo.

A partir do momento que essa pessoa volta no google e pesquisa por ‘iPhone 11 aonde comprar’, isso significa que ela está mais a fundo no funil, mais especificamente dentro do estágio de consideração.

Nesse caso, a pessoa que pesquisa o termo ‘iPhone 11 aonde comprar’ já está levando em consideração a compra desse produto, logo o buscador recomenda lojas, marketplaces e sites que vendam o produto em si.

Agora que você já entendeu mais ou menos como funciona um funil de vendas, coloque-se na pele do seu visitante, e reflita o seguinte:

“Essa página fala sobre tal coisa… quem cai aqui é porque já está pensando em tal coisa… como oferecer e criar a oferta de modo a fazer com que esse visitante percorra meu funil de vendas?”

Exemplo:

“Essa página fala sobre NATIVE ADS, quem cai aqui é porque está na etapa de descobrimento do assunto, logo eu poderia oferecer ofertas para que meus visitantes possam se interessar em aprender mais..”

E não foi isso que eu fiz?

Olha quantas vezes eu já redirecionei meu usuário para a minha página de materias da olyng 😉

Olyng usando a inteligencia de forma inteligente

Coloque seu planejamento em prática!

Agora que você já tem a faca e o queijo na mão, é so cortar.

Portanto coloque seu planejamento para rodar e não esqueça de mensurar os resultados depois, combinado?

Native Ads: Os anúncios que não podem ser ignorados, e muito menos bloqueados

Um dos maiores benefícios em se fazer anúncios nativos na sua página, seja no seu site, blog ou portal de notícias, é que eles não podem ser bloqueados por seus usuários.

Se lembra lá no inicio do artigo quando eu contei um pouco das historia dos pop ups e quanto isso era ruim para a experiência do usuário final?

Então, naquela época, algumas pessoas (maioria delas de TI) começaram a testar métodos capazes de evitar tais anúncios, fazendo com que eles ficassem invisíveis assim que entrássemos em uma página.

Eis que então surgiram os famosos ad blockers, que nada mais são do que as ferramentas instaladas em navegadores de internet, que por sua vez, adicionam a possibilidade de filtrar anúncios ou abertura de páginas indesejadas.

Acredito que a maioria das pessoas em algum momento, pensou assim:

“Será que não existe uma forma de tentar evitar esses anúncios chatos?”

Na verdade tinha, e ainda continua tendo até hoje 😂

O problema disso tudo, é que nós como gestores, administradores, empreendedores, estudantes ou leitores, é que entendemos que se um site disponibiliza uma área para a publicação de anúncios, isso significa que ele está ganhando dinheiro com isso.

E talvez esse dinheiro seja o responsável pelo ganha pão daquela pessoa, por quem sabe até manter aquele serviço, blog, site no ar.

É claro que, tem alguns que abusam colocando diversos anúncios chatos no meio da tela dificuldade a navegação?

Sim, e nós junto a comunidade de UX não apoiamos tais práticas.

Só que isso tudo gerou uma grande batalha entre os criadores de ad blockers e os sites que faziam uso desses anúncios, tal fato que dura até os dias atuais.

Por um outro lado… Enquanto os ad blockers filtravam a maioria dos anúncios, os sites tentavam encontrar formas de fazer com que seus próprios anúncios passassem despercebidos por esses filtros.

Como funciona um Ad Block na prática?

Como aqui na Olyng não gostamos de deixar as pontas soltas e temos redatores que adoram escrever, é bom nos aprofundarmos um pouco sobre o funcionamento desses ad blockers.

Tudo começa quando o seu navegador de internet (seja ele chrome, firefox, opera ou explorer) faz uma requisição para um determinado site.

Quando isso acontece o servidor daquele site entra em ação e disponibiliza os arquivos html, css e javascript, que são os arquivos responsáveis por criar tudo aquilo que você vê ai na sua tela do navegador.

Quando seu navegador faz download desses arquivos, por de baixo dos panos, o navegador começa a interpreta-los, gerando aquela imagem bonita, com menus separados, com cores lindas, como você vê por ai.

Agora, caso seu navegador tivesse um plugin de ad block instalado, é como se o plugin mandasse o navegador re-interpretar os mesmos arquivos, só que dessa vez filtrando os anúncios.

É como se o filtro dissesse ao navegador assim:

“Navegador, interprete de novo esses arquivos, e se você achar uma linha de código parecida com essa [IMAGINE UMA LINHA DE CÓDIGO DE AD BLOCK] e que tenha essas características [IMAGINA ELAS AQUI TAMBÉM], remova elas pra mim e gere novamente a imagem para o usuário, ok?”

Fazendo uma pequena analogia, é como se você comprasse um livro faltando páginas, e essas páginas que faltam, seriam pedaços da história que a livraria achou desinteressante ou talvez inapropriado para o leitor.

Native Ads não podem ser bloqueados

E por que não?

Pela fato dos native ads não passarem de imagens ou vídeos!

Até porque se os ad blockes bloqueassem imagens e vídeos, eles acabariam bloqueando também tudo aquilo que não são anúncios.

Ao menos que o plugin pegue cada imagem a fim de interpreta-la para que assim use inteligência artificial para julgar se aquilo é um anúncio ou não, estamos seguros quanto ao uso desses tipos de anúncios em nossas páginas.

[Download][E-book] 12 ferramentas de native ads

Que tal fazer o uso de algumas ferramentas de native ads capaz de veicular seus próprios anúncios de forma nativa?

Separamos dentro de um e-book 12 ferramentas que vão te ajudar nessa empreitada 💪

12 ferramentas de native ads

Acho que não preciso mais falar que o banner acima é uma estratégia de native ads, não é verdade? 😂

Conclusão

Portanto, é muito negativo, nos dias atuais, inserir muitos banners (anúncios gráficos) de anúncios nos sites, blogs e redes sociais.

A organização e veiculação de conteúdo dos anúncios, deve ter um equilíbrio visual e um conteúdo que de fato seja útil e identificável pelo usuário.

É importante que o site e as redes sociais não sejam poluídas somente por ofertas e catálogos de maneira pesada.

Através de anúncios naturais podemos melhorar a experiência do usuário e elevar a aceitação do potencial cliente em relação à marca do produto.

Para mais conteúdos incríveis como esses, acompanhe nosso blog 🤓

Autor: William Lima

William Lima

Entusiasta de Marketing

William Lima é fundador da Olyng.com, que é uma ferramenta especializada em SEO. Trabalha com internet a 15+ anos , graduando em Gestão em TI, professor de Marketing Digital na Olyng.

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